Shame Poem I & II

Sem Título/

Original indisponível (pois já pertence a alguém)

Shame Poem I

(29/09/2020)

No matter where I go

The shame follows

Like the tail of a rat,

Naked

And dragging along.

Or that of a skunk,

On better days,

Rising above my head.

Which leaves me not much

To do

But to seek forgiveness

From improvised confessors

And jurors.

Or rather,

On better days, to

Flaunt it like a trophy

Earned for getting by,

Proud

And ashamed.


Shame Poem II

(25/01/23)

eu gosto da palavra inglesa Shame,

este matrimônio da culpa com a vergonha,

porque se comporta da mesma forma que

as mãos que se unem, em concha,

e se erguem, em súplica,

para cobrir quase por inteiro

o rosto da pessoa que pecou.

Com as mãos comungadas,

cobre os olhos, para não ser vista,

a boca, para não ser ouvida,

e os dutos de ar, para desocupar espaço.

Fazer das mãos um sudário e

mortificar-se de vergonha.

2 respostas para “Shame Poem I & II”.

  1. Mari, essas poesias estão maravilhosas: é muito perspicaz e extremamente lírica essa imagem de Shame, como um matrimônio entre vergonha e culpa.

    Não pare!

    Curtido por 1 pessoa

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